segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Texturas na Terra



"Se você der ao vento e à areia tempo o bastante juntos, eles criam arte", escreveu Hadfield a respeito desta  foto que mostra texturas na Terra.

Fonte: Diário de Pernambuco

Consumo sustentável é lucrativo


Ecofriendly »
Comercializar produtos de qualidade que reutilizam matéria-prima e oferecem preços honestos. Esta é a proposta da Amaterra, pioneira no ramo no estado


Sávio Gabriel - Especial para o Diario
Publicação: 24/02/2013 14:00 Atualização: 22/02/2013 23:25

Você já pensou em experimentar uma cachaça orgânica? E que tal comprar uma camisa polo feita com algodão orgânico? Esses são alguns dos produtos oferecidos pela Amaterra, franquia especializada em itens sustentáveis que começou a operar no Recife. Pioneira no ramo aqui no estado, a empresa pretende expandir o conceito de sustentabilidade entre os pernambucanos.

De acordo com a franqueada, Andrea Oliveira, a ideia é inovadora e atende a um nicho de mercado não observado pelas grandes empresas. “Queremos alcançar as pessoas que tenham uma consciência ambiental solidificada e que estejam dispostas a investir num produto barato, de qualidade e ecologicamente correto”, diz. O empreendimento, que funciona no estilo home-based (quando as operações são realizadas na casa do franqueado), comercializa os produtos pela internet (www.amaterrarecife.com.br). A empresa fica no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes.

São diversos itens à venda, dos mais variados gêneros. Há brinquedos, objetos de decoração, acessórios, roupas, entre outros. Os preços variam de R$ 3 (caneta) a R$ 169 (abajour). “Não são itens caros. Temos um preço competitivo, com valor agregado, e com o diferencial da sustentabilidade”, argumenta Andrea, que investiu R$ 14 mil para abrir o negócio. “Esperamos fechar o ano com um faturamento entre R$ 40 mil e R$ 50 mil”, revela.


No mercado desde 2009, a Amaterra possui 16 unidades em mais sete estados do país (Divulgação)
No mercado desde 2009, a Amaterra possui 16 unidades em mais sete estados do país
Para atingir a cifra, a empreendedora conta com a ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pretende também buscar parcerias com escolas, universidades, além das grandes empresas. “O setor hoteleiro é um grande mercado, onde poderíamos atuar fornecendo itens de qualidade e que vão agregar valor ao serviço prestado por eles”, analisa.

No mercado desde 2009, a Amaterra possui 16 unidades em mais sete estados do país. De acordo com o franqueador da marca, Laurence Quinhones, o Nordeste tem mostrado grande potencial. “A busca por produtos com o nosso conceito é grande na região. As pessoas querem algo inovador e de qualidade, sem prejudicar o meio ambiente.”

A expectativa é de que a empresa termine 2013 com 50 unidades em operação e registre um crescimento de 300%, mesmo índice dos três últimos anos. “Recife é uma praça importantíssima para nós”, comenta Laurence. Ainda segundo ele, localização geográfica da cidade favorece a implantação de uma futura base operacional da Amaterra. “Ainda estamos planejando, mas não é nada confirmado e não há prazos para isso se concretize”, finaliza.

Serviço:
Amaterra Recife
Av. José Nunes da Cunha, 548, Piedade

Fonte: Diário de Pernambuco
Telefone: 3093-2828
www.amaterrarecife.com.br

Mulheres todos os dias morrem ao abortar! Alerta!


Conservadorismo e Criminalização das Mulheres


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Mulheres todos os dias morrem ao abortar. Nós lutamos para que elas não morram.
Muitas pessoas questionam: “Como pode ainda hoje acontecer uma gravidez indesejada?” Mas a verdade é que não precisamos pensar muito para nos lembrar que uma amiga, ou que nós mesmas, nossas companheiras ou conhecidas estiveram na dúvida e no temor de estarem grávidas sem ter escolhido. A realidade é que muitas e muitos de nós já vivenciamos situações sexuais sem preservativos, ou nos esquecemos de tomar a pílula anticoncepcional, ou mesmo com todos os devidos cuidados engravidamos, já que nenhum método anticoncepcional é 100% seguro!
É bom lembrar que para além dos nossos humanos esquecimentos, a gravidez indesejada pode acontecer de diversas formas: dezenas de mulheres são estupradas todos os dias, inclusive por seus maridos e companheiros; muitas são constrangidas por seus parceiros a não usarem camisinha, sem falar na dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos; e, como já foi dito, os métodos contraceptivos algumas vezes falham.
Além de uma gravidez não-planejada, outros motivos levam as mulheres a realizar um aborto. Se o feto que está sendo gerado não possui expectativa de vida fora do útero, como nos casos de fetos anencéfalos, esta será uma gravidez que trará sérios riscos à saúde da mulher.
Quem tem o direito de julgar ou decidir se esta é, ou não é, a hora de a mulher ter um/a filho/a? Por que as mulheres não têm direito de decidir os rumos da própria vida? Por que, quando a mulher engravida sem desejar, ela deve ser obrigada a ter esse filho? Nenhuma mulher gosta de fazer aborto. Esse é na verdade o último recurso diante de uma gravidez indesejada.
A maternidade deve ser uma decisão livre e desejada, uma opção para as mulheres, e não uma obrigação.
A criminalização do aborto não impede que ele ocorra e nem reduz sua incidência. Mesmo o abortamento sendo considerado crime pela nossa legislação, pecado para as religiões predominantes, e errado para grande parte da população, ele ocorre. Nenhuma das tentativas de minar a autonomia das mulheres em decidir sobre suas vidas deu certo. E o aborto continua a acontecer.
A questão é que a criminalização aumenta em muito as condições de risco de vida para as mulheres, principalmente às pobres e negras, que compram remédios ilegais e inseguros, muitas vezes adquiridos em lugares perigosos e vendidos por pessoas duvidosas, ou recorrem a métodos arcaicos que colocam suas vidas em risco. Se as mulheres possuem algum recurso financeiro, ainda assim não estão seguras, já que recorrem a clínicas clandestinas, que não possuem fiscalização sanitária ou médica.
O Ministério da Saúde fez um estudo sobre as pesquisas sobre o aborto nos últimos 20 anos e comprovou a tese de que a ilegalidade do aborto traz consequências para a saúde das mulheres e tem impacto negativo na vida das mulheres pobres e negras. De acordo com essa pesquisa (2008), todos os anos, cerca de 240 mil brasileiras são internadas nos hospitais do SUS em decorrência de abortos inseguros. Elas chegam com hemorragia e infecções, que por vezes as levam à morte. São cerca de um milhão de abortos por ano. Uma pesquisa da UNB apurou que 15% das mulheres no Brasil urbano afirmam ter realizado aborto. São mulheres, em geral, com parceiros fixos e que usam métodos contraceptivos.
Existem métodos seguros de interrupção da gravidez que não colocam em risco a vida nem a saúde das mulheres que abortam, mas a proibição faz com que o abortamento seja atualmente a terceira causa de morte no Brasil e a ilegalidade mantém uma indústria clandestina em detrimento da saúde pública, integral e gratuita como direito. Aborto legal é questão de saúde pública e garantia de autonomia às mulheres.
O aborto vem sendo pautado na sociedade com mais frequência a cada ano, sobretudo em períodos eleitorais. A defesa ou não da legalização tem sido moeda de troca para os políticos na hora de pedir voto. O que se vê é um movimento conservador se organizando cada vez mais para para não só impedir que as mulheres avancem na conquista de direitos e de autonomia, como retroceder nas pequenas conquistas que já tiveram, como os casos de abortos já legalizados.
Em Fortaleza, nos últimos três meses temos acompanhado diversas iniciativas da bancada religiosa de ataque aos direitos das mulheres, como os Projetos de Lei do vereador Walter Cavalcante que incorpora a Marcha contra o aborto no Calendário Oficial da Cidade e visa à transmissão de missas e cultos na TV Fortaleza. Além disso, a nova gestão inicia o ano aprovando uma Reforma Administrativa que acaba com a Secretaria de Mulheres, rebaixando-a à Coordenadoria e inserindo-a no bojo da Secretaria de Direitos Humanos.
Convocamos, assim, a sociedade cearense, os movimentos sociais e aliadas/os para juntas/os debatermos os males que a criminalização do aborto causa à vida das mulheres, em especial às chefes de família, trabalhadoras, pobres e negras. Só assim poderemos avançar rumo à construção de um país justo, onde as mulheres efetivamente tenham direito à igualdade e autonomia para determinar seus projetos de vida.
Frente Estadual Pela Descriminalização e Legalização do Aborto - Ceará.
Educação sexual para prevenir. Contraceptivo para não engravidar. Aborto legal e seguro para não morrer.
Fonte: Rets

Resíduos Sólidos em pauta


Principal reflexão da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente se voltará para resíduos sólidos


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O Ministério do Meio Ambiente (MMA) mobiliza o país para a 4ª CNMA, que debaterá a geração e o tratamento de resíduos sólidos. Com o lema “Vamos cuidar do Brasil”, a 4ª CNMA faz novamente um convite para que a sociedade brasileira – governo, empresas e sociedade civil – se engaje no processo de construção da Conferência: este é um fórum para expor preocupações, dividir responsabilidades e apresentar reivindicações, bem como soluções para mitigar os impactos socioambientais.
As deliberações da 4ª CNMA visam identifi car soluções para atingir as metas de acabar com os lixões, ampliar a coleta seletiva por meio da elaboração dos planos municipais de gestão dos resíduos sólidos e fortalecer a organização dos catadores de material reciclável por meio de incentivos à criação das cooperativas. A 4ª CNMA estará organizada em torno de três eixos temáticos, quais sejam: produção e consumo sustentáveis; redução dos impactos ambientais; e geração de emprego e renda.
A etapa nacional da 4ª CNMA, prevista para acontecer entre 24 e 27 de outubro de 2013, será precedida das Conferências Municipais, Regionais e Estaduais, que devem ser realizadas até o final de agosto. Para saber detalhes da 4ª edição da Conferência Nacional do Meio Ambiente, informe-se por meio deste link.

Fonte: Rets

Sessões de cinema para deficientes visuais


União dos Cegos no Brasil e SESC Engenho de Dentro promovem sessões de cinema para deficientes visuais


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Em parceria com o SESC Engenho de Dentro, a União dos Cegos no Brasil apresenta o Acesso Ramal Cineclube, com sessões de cinema audiodescrito. As sessões ocorrerão sempre na última quinta-feira de cada mês, às 17h, sendo que a primeira exibição, no dia 28/02/13, apresentará o filme Nem Sansão nem Dalila, de Carlos Manga.
União dos Cegos no Brasil está localizada na Rua Clarimundo de Melo, 216, no bairro do Encantado-RJ, ao lado da Igreja Nossa Senhora de Piedade. O telefone para contato é (21) 2583-9240.
Sinopse do filme:
Um humilde barbeiro é transportado para uma "época antes de Cristo", por uma máquina do tempo apresentada numa conferência científica. Lá, se torna o poderoso Sansão e se vê às voltas com manobras de poder dos políticos locais que procuram privá-lo de suas forças com os encantos da sedutora Dalila.
Fonte: Rets

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Menino de 10 anos é presidente de empresa de reciclagem


Iniciativa começou após uma aula sobre reciclagem na escola e 
contou com o incentivo dos pais
Com um olhar diferenciado, o pequeno Vanis Buckholz, de 10 anos, ele não só trabalha como tem uma empresa que ajuda a tornar nosso mundo melhor.
O garoto da Califórnia é presidente da “My ReCycler”, uma empresa de reciclagem que, além de dar o destino adequado aos resíduos de sua região, doa parte dos lucros ao Project Hope Alliance, uma organização que ajuda crianças e adultos sem-teto.
O projeto de Vanis começou quando ele tinha 7 anos. A ideia surgiu após uma aula de reciclagem em sua escola. Ele quis fazer sua parte e perguntou aos pais como poderia começar. “Meus pais disseram que eu deveria começar em casa. Fiquei realmente surpreso com quanta coisa jogávamos fora. Depois de um tempo, comecei a recolher lixo reciclável de outras famílias e vizinhos. Logo, estava coletando para todos os nossos amigos”, diz o garoto em depoimento no site da empresa.


O nome “ReCycler” vem da palavra “cycling”, que em inglês significa pedalar. Isso porque Vanis recolhia o lixo com sua bicicleta. “É muito fácil não fazer nada. Mas é realmente bom fazer alguma coisa!”, conta Vanis. “Sempre digo aos meus clients que qualquer coisa faz a diferença. Apenas uma garrafa já ajuda.” 
Fonte: 
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI330998-17729,00.html

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sargento mineiro encontrou mais de R$ 8mil e devolveu



#OBEMEXISTE

Um turista mineiro encontrou uma pochete com mais de R$ 8 mil na manhã desta quarta-feira (06) no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, na Imbiribeira, Zona Sul da capital. Em uma verdadeira aula de honestidade e cidadania, Ricardo Martins, que é sargento do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte, foi até a Delegacia do Turista e devolveu o dinheiro encontrado. A polícia já localizou o proprietário, um idoso que sofre de distúrbios mentais.

Segundo o militar, ao desembarcar, ele foi ao banheiro da sala de desembarque e lá encontrou o objeto com R$ 8.455 e documentos. Os pertences seriam de um idoso de 67 anos, nome não revelado, que tem problemas mentais.

Entre os documentos, havia uma conta de luz de Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, e uma carteira de trabalho. Foi através dessas informações que a polícia localizou o proprietário.

Ricardo Martins veio para a cidade passar o carnaval com amigos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Menino de 9 anos leva irmão que tem paralisia para competições de triatlo Conner nunca desistiu de realizar o grande sonho dos poucos anos de vida dele: se divertir junto com o irmão, que sofre de paralisia cerebral. Eles encararam o desafio de enfrentar um campeonato de triatlo para crianças



“Se você não parar de tentar e realmente se esforçar para alcançar o que quer e não desanimar na primeira vez que der errado você vai chegar lá”, diz Conner.
Um conselho que ele sempre seguiu. Conner nunca desistiu de realizar o grande sonho dos poucos anos de vida dele: se divertir junto com o irmão, que sofre de paralisia cerebral.
Cayden tem sete anos. Quando tinha quatro meses, os pais perceberam que algo estava errado com o bebê, que sofria várias convulsões. Ao levarem ao médico, ouviram o diagnóstico: “Foi difícil de acreditar que era verdade, que ele não poderia falar ou andar”,
“O médico nos disse que ele iria precisar de cuidados 24 horas por dia, que nunca poderia viver sozinho. Nós ficamos em choque”, diz a mãe Jenny.
“Toda mãe quando está grávida, imagina como vai ser o filho, que cor de cabelo vai ter, se vai esportista, se vai ser intelectual. E Conner sonhava em brincar com o irmão mais novo. Quando descobrimos que Cayden não poderia falar ou andar foi devastador, ficamos de luto por um bom tempo. A gente achava que Cayden nunca teria uma conexão com o irmão”, conta Jenny.
Depois de ver o anúncio de um campeonato de triátlon para crianças, Conner teve uma ideia: por que não competir junto com Cayden? Para isso eles teriam que pedalar, correr e nadar juntos. Ideia maluca?
“Minha mãe disse que precisava ver se era possível, ela disse que não sabia se realmente daria certo’, explica o menino Conner.
“Eu não quis dizer não nem sim, porque não queria prometer algo que talvez não pudesse ser possível”, explica a mãe.
A família resolveu topar o desafio. E a primeira grande barreira foi encontrar um equipamento que pudesse adaptar a bicicleta de Conner às necessidades especiais do irmão. Com a ajuda de amigos, os pais dos meninos encontraram este carrinho especial que pode ser encaixado na parte de trás da bicicleta.
Os irmãos participaram da primeira competição em junho de 2011.  Na prova de natação, Conner puxou Cayden num bote inflável. Depois, pedalou cinco quilômetros levando o carrinho com o irmão acoplado à bicicleta. E mais um quilômetro correndo. Cayden no carrinho, e ele empurrando.
Os dois cruzaram a linha de chegada em 43 minutos e dez segundos. Chegaram em último lugar, com sentimento de vitória. “Sem Cayden eu não teria feito isso e ele não conseguiria fazer o que fez sem minha ajuda, para mim nós dois vencemos”, diz Conner.
“É difícil explicar o que eu senti vendo os dois juntos. Todos os pais adoram ver seus filhos jogando futebol, como parceiros. E essa foi a primeira vez que a nossa família pôde fazer algo junto”, diz Jenny.
A primeira vez de muitas outras. Os meninos não pararam mais de competir. Já foram catorze triatlos. E os equipamentos foram aperfeiçoados.
Jenny mostra, orgulhosa, as medalhas de participação que os filhos ganharam. “Tudo isso nos mudou para melhor, abriu os nossos olhos, isso fez a gente perceber que está tudo bem, não há problema em ser diferente, seja na cor da pele, ou se você está numa cadeira de rodas, se pode falar ou não, nada disso importa, todos nós devemos ser tratados da mesma maneira. Você só tem que entender que há diferenças”, diz Jenny.
A história dos irmãos Long emocionou os Estados Unidos. No ano passado, eles foram eleitos os atletas mirins do ano, por uma das revistas de esportes mais respeitadas do mundo.
Perguntei a Conner se, em algum momento, ele não pensou em competir sozinho para tentar ganhar. “Claro que seria super legal ganhar, em qualquer esporte seria muito legal, mas nem sempre é isso que importa”, diz o menino.
Conner diz que o que ele gosta é do desafio, de se divertir e de ver sempre o irmão feliz. “Cayden sempre tem um sorriso no rosto, apesar dele ser especial e ter muitos desafios e problemas, ele sempre está sorrindo”, diz Conner. Também, com um irmão desse!

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Tecnologias sociais fazem a diferença em período de seca

Por Higor Gonçalves - Comunicador da Diaconia
Fonte: ASA



O Nordeste atravessa sua 72ª grande estiagem da história. Seca implacável, que afeta sem distinção de idade, etnia ou credo. No entanto, as tecnologias sociais de convivência com o Semiárido têm ajudado famílias agricultoras a minimizarem os efeitos da maior estiagem dos últimos 40 anos.

É o caso da cisterna calçadão da família da agricultora Genésia Maria Brito Rodrigues (59). Dona Genésia, como é conhecida, vive ao lado do marido, Pedro Rodrigues da Silva (58), no Sítio Lagoa do Mato. A propriedade tem 5,5 hectares e fica na comunidade de Curralinho, situada no município de São José do Egito, Sertão do Pajeú de Pernambuco. No segundo semestre de 2009, o casal de agricultores foi contemplado pelo Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), gerenciado pela ASA e executado pela Diaconia, com guma cisterna calçadão capaz de armazenar 52 mil litros de água da chuva.

“A gente já tinha a cisterna de 16 mil litros. Mas, depois da cisterna calçadão, posso dizer que tenho água potável de qualidade também para produzir”, garante Dona Genésia. “Por enquanto, produzimos somente coentro, mas pretendemos também plantar alface e pimenta. Vamos esperar que Deus mande chuva para melhorar”, planeja a agricultora.

De acordo com o coordenador da Unidade Territorial da Diaconia em Afogados da Ingazeira, Mário Farias, “esta grande estiagem mostrou que nossas tecnologias sociais têm feito a diferença porque proporcionam maior resiliência das famílias agricultoras”, pontua. 

Biodigestor sertanejo no Banco de Dados da ONU/Habitat

Outra tecnologia de convivência com o Semiárido adaptada pela Diaconia, o biodigestor sertanejo foi incluído, no final de 2012, no “Banco de Dados da ONU/Habitat para Melhores Práticas”. A entrada nesse seleto rol permitirá que milhares de pessoas e organizações ao redor do mundo tenham acesso à tecnologia, que gera gás de cozinha (biogás) a partir das fezes produzidas pelo gado e por outros animais. O biodigestor sertanejo venceu o Prêmio Caixa Melhores Práticas (2011/2012) e foi através dessa participação que chegou ao Banco de Dados da ONU/Habitat. 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Cientistas brasileiros estudam cérebros durante a psicografia



Cientistas brasileiros e norte-americanos usaram as mais modernas técnicas de neuroimagens para analisar o cérebro de médiuns brasileiros. Os estudos foram feitos durante sessões de psicografia, uma forma de comunicação em que o espírito de uma pessoa já falecida escreve por meio das mãos do médium.A nova pesquisa revelou resultados intrigantes da atividade cerebral, como um estado descrito pelos cientistas como "dissociativo". Os médiuns mais experientes apresentaram uma redução na atividade cerebral, apesar do complexo conteúdo escrito produzido por eles. Os resultados foram publicados na revista científica PLOS ONE.
"Já se sabe que as experiências espirituais afetam a atividade cerebral. Mas a resposta cerebral à mediunidade, a prática de supostamente estabelecer comunicação ou ser controlado por uma pessoa já falecida, tem recebido pouca atenção científica," disse Andrew Newberg, da Universidade Thomas Jefferson (EUA), que coordenou o estudo.
Segundo ele, a partir destas primeiras constatações, novos estudos sobre o assunto deverão começar a ser feitos. Foram analisados 10 médiuns, cinco deles classificados como "experientes" e cinco como "menos experientes". Todos receberam uma injeção de um marcador radioativo (radiofármaco) para capturar sua atividade cerebral durante processos normais de escrita e durante a prática da psicografia, que envolve um estado similar ao transe. Os médiuns foram analisados usando um exame chamado SPECT (single photon emission computed tomography, tomografia computadorizada por emissão de fóton único), que é capaz de registrar as áreas ativas e as áreas inativas do cérebro a cada momento.

O estudo mostrou que os psicografistas experientes apresentaram menores níveis de atividade no hipocampo esquerdo (sistema límbico), giro temporal superior direito e regiões do lobo frontal do cingulado anterior esquerdo e giro precentral direito durante a psicografia, em comparação com sua escrita normal, fora do transe mediúnico. As áreas do lobo frontal estão associadas com o planejamento, raciocínio, produção da linguagem, movimento e resolução de problemas. Os cientistas levantam a hipótese de que isto reflete, durante o transe mediúnico, uma ausência de foco, autopercepção e consciência durante a psicografia. Já os médiuns menos experientes apresentaram exatamente o efeito oposto, o que os cientistas sugerem estar associado ao maior esforço que eles fazem para executar a psicografia.
Os textos psicografados foram analisados pelos cientistas, que verificaram que os textos produzidos durante o transe mediúnico apresentaram complexidades maiores do que aqueles produzidos espontaneamente pelo próprio médium para referência, que não eram oriundos de psicografia. Em particular, os médiuns mais experientes produziram textos com maiores pontuações no quesito complexidade, que normalmente exigiriam mais atividade no córtex frontal e temporal - exatamente o oposto do que os exames verificaram. O conteúdo produzido durante as psicografias versava sobre princípios éticos, a importância da espiritualidade, e a aproximação entre ciência e espiritualidade.
"Esta que é a primeira avaliação neurocientífica já realizada dos estados de transe mediúnico revela alguns dados interessantes para melhorar a nossa compreensão da mente e sua relação com o cérebro. Estas descobertas merecem estudos mais aprofundados, tanto em termos de replicação quanto de hipóteses explicativas," concluiu o Dr. Newberg. O estudo foi orientado pelo Dr. Newberg e contou com a participação dos brasileiros Julio Fernando Peres (Universidade da Pensilvânia), Alexander Moreira Almeida e Leonardo Caixeta (Universidade Federal de Juiz de Fora) e Frederico Leão (Universidade de São Paulo).
Fonte: Espiriti Book 

Uma pintura



Quando nos conectamos, mesmo que minimamente com o BEM, abrimos um portal, uma sintonia infinita. O BEM chega acanhado, devagar, mas traz benefícios incalculáveis...Esta foi uma frase que ouvi quando me encontrei com uma amiga que admiro muito, Céia. Sempre doce, sábia e com doses palavras...Primeiros Passos para o Portal do BEM. Viva 31 de janeiro de 2012

O brilho pessoal


Por que o amor não fala mais alto?

 

Aprendemos que temos que dar sem receber, acolher sem esperar nada em troca, educar sem esperar agradecimento...ainda não entendo essa máxima. Acho que convivência é envolvimento, é respeito, é partilha, é entrega. Se você não se entrega, não vive, não se rende e tudo perde a magia, a verdade, o jeito puro e natural. Tenho muitas dúvidas e uma única certeza: o amor vale a pena, vale para ser vivido, porque esta vida é muito curta e passa de uma forma muito rápida. 
Temos sim que valorizar cada minuto que vivemos ao lado daqueles que amamos, que acolhemos, que tentamos educar com os nossos ensinamentos vividos, mas por incrível que pareça a geração de hoje só quer saber de relações fúteis e banalizadas, de big brother, de mentiras, de falsas aparências...e essa perca da qualidade dos relacionamentos é recente. O jovem conta quantas bocas beijou a cada noite, esquece valores, esquece magia, esquece envolvimento. Para que? O que vale é quantidade e não qualidade. O sexo banalizado, a vida banalizada, os relacionamentos falsos em um universo sem perdão, sem entrega..Onde tudo isso vai chegar?????